Educar é uma tarefa que exige muita paciência, dedicação, afeto e treinamento. A educação de um portador de TDA/H pode exigir uma tolerância redobrada e muita atenção, uma vez que é um processo onde é necessário, além de passar o conhecimento, estabelecer incansavelmente regras e limites.
É importante que o educador conheça o universo do TDA/H e suas implicações reconheça os seus próprios limites para lidar com o problema e não tenha constrangimento em pedir ajuda quando necessária.
Um trabalho eficaz de educação para os portadores deve ser multidisciplinar, ou seja, é preciso que todos (pai, mãe, tios, irmãos, avós, empregada, etc) sejam conhecedores da situação e estejam unidos nesta tarefa. Na escola, toda a equipe de profissionais deve estar adequadamente treinada para dar o suporte necessário, estabelecendo um contato estreito e regular com a família e o médico da criança.
Existem algumas dicas de grande valia para serem utilizadas com os portadores na hora da aprendizagem:
• A preparação do ambiente é muito importante para receber bem um portador de TDA/H. Deve-se evitar um lugar barulhento, com ruídos freqüentes ou intermitentes e passagem ou entra e sai de várias pessoas. O lugar deve ser arejado e o mais estimulante possível de acordo com o objetivo do momento. Para introduzir um comentário novo, deve-se utilizar materiais didáticos variados em termos de cores, formas e tamanhos para que a criança possa manuseá-los.
• Para a realização do “para casa”, o ambiente deve ter o mínimo de estímulos que possam desviar sua atenção. Evite objetos cortantes ou que possam se quebrar facilmente. Quebrar ou estragar objetos é muito comum entre os portadores, e eles tendem a se sentir culpados ao fazê-lo, experimentando angústia e estresse após a ocorrência do fato.
• Para estabelecer um bom vínculo, olhe nos olhos e ouça o que o portador tem a dizer; isto inclui seus objetivos, suas expectativas e medos.
• Considerando que o planejamento é uma tarefa muito complicada para o portador, auxilie-o pré-estabelecendo regras, objetivos, tempos e limites. Estes últimos devem ser colocados de maneira firme, porém sem o intuito de punir.
• Repita várias vezes as regras de forma clara e objetiva, sem um tom de cobrança. Peça-o para repetir o que entendeu sobre o que acabou de ouvir.
• Evite pressioná-lo com relação ao tempo com frases do tipo: “Ande rápido, seu tempo está se esgotando” ou “Acelere e pare de fazer hora”.
• Monitorize o tempo de forma que sempre fiquem alguns minutos a mais para qualquer imprevisto. Sinalize sempre quando estiver faltando alguns minutos para acabar a tarefa proposta.
• Dê intervalos de 5 minutos a cada 40 minutos de trabalho para que o portador possa movimentar-se, beber água, ir ao banheiro, etc.
• Avise sobre possíveis mudanças com antecedência, para que ele se prepare e ajude-o a monitorar os imprevistos, pois estes são vividos com muito sofrimento pelo portador.
• Acompanhe a execução das tarefas, que devem ser realizadas por etapas e em passos pequenos. O conteúdo deve ser introduzido em pequenas quantidades, para ser lido e trabalhado.
• O uso de marcadores de texto, gráficos, mapas, figuras, jogos, músicas, listas de lembretes e softwares interativos têm um papel importante no processo de aprendizagem do portador de TDA/H.
• Frequentemente, elogie os avanços no processo de aprendizagem, encorajando-o a continuar e reforçando positivamente com pequenos “brindes” ou “surpresinhas “.
• Estimule a participação do portador em tarefas variadas, pedindo que faça pequenos favores como dar um recado ou buscar um objeto em outro lugar. Depois, estimule perguntas que facilitam a auto-observação do tipo: “o que acabei de fazer ?” ou “o que fiz hoje de legal ?” ou ainda peça para descrever uma cena, recontar histórias, relatar o que fez em um final de semana.
• Sempre que possível, use o lúdico e a novidade. “Contar segredos no pé do ouvido” sempre aguça a curiosidade e garante a atenção do portador.
• Para que haja uma boa memorização, use dicas, macetes, lembretes, despertador e músicas cujas letras referem-se ao tema da aprendizagem.
• Quando perceber o portador se dispensando, aproxime-se dele, toque-o nos ombros, olhe-o nos olhos, altere seu tom de voz variando entre o grave e o agudo, mude sua expressão facial e gestos.
• Evite corrigir a falta de atenção do portador em voz alta diante de outras pessoas, pois ele poderá se sentir humilhado e reagir de forma mais distante ou mesmo agressiva.
• Na sala de aula, o portador deve senta-se próximo à professora, para que esta possa destinar-se a atenção necessária sem causar-lhe constrangimento ou despertar ciúmes no restante da turma.
• Evite colocar o portador perto de janelas ou portas, pois ele pode ser facilmente distraído por estímulos externos.
• Incentivos e reforços positivos do tipo: uma piscadinha, um tapinha nas costas ou um sinal de “jóia” com a mão, são sempre bem vindos e aumentam a motivação para continuar as atividades.
• Incentive-o a praticar esportes individuais ou coletivos para que entre em contato com novas regras, gaste bastante energia e possa se integrar com outras pessoas.
• Para estabelecer um bom vínculo, olhe nos olhos e ouça o que o portador tem a dizer; isto inclui seus objetivos, suas expectativas e medos.
• Considerando que o planejamento é uma tarefa muito complicada para o portador, auxilie-o pré-estabelecendo regras, objetivos, tempos e limites. Estes últimos devem ser colocados de maneira firme, porém sem o intuito de punir.
• Repita várias vezes as regras de forma clara e objetiva, sem um tom de cobrança. Peça-o para repetir o que entendeu sobre o que acabou de ouvir.
• Evite pressioná-lo com relação ao tempo com frases do tipo: “Ande rápido, seu tempo está se esgotando” ou “Acelere e pare de fazer hora”.
• Monitorize o tempo de forma que sempre fiquem alguns minutos a mais para qualquer imprevisto. Sinalize sempre quando estiver faltando alguns minutos para acabar a tarefa proposta.
• Dê intervalos de 5 minutos a cada 40 minutos de trabalho para que o portador possa movimentar-se, beber água, ir ao banheiro, etc.
• Avise sobre possíveis mudanças com antecedência, para que ele se prepare e ajude-o a monitorar os imprevistos, pois estes são vividos com muito sofrimento pelo portador.
• Acompanhe a execução das tarefas, que devem ser realizadas por etapas e em passos pequenos. O conteúdo deve ser introduzido em pequenas quantidades, para ser lido e trabalhado.
• O uso de marcadores de texto, gráficos, mapas, figuras, jogos, músicas, listas de lembretes e softwares interativos têm um papel importante no processo de aprendizagem do portador de TDA/H.
• Frequentemente, elogie os avanços no processo de aprendizagem, encorajando-o a continuar e reforçando positivamente com pequenos “brindes” ou “surpresinhas “.
• Estimule a participação do portador em tarefas variadas, pedindo que faça pequenos favores como dar um recado ou buscar um objeto em outro lugar. Depois, estimule perguntas que facilitam a auto-observação do tipo: “o que acabei de fazer ?” ou “o que fiz hoje de legal ?” ou ainda peça para descrever uma cena, recontar histórias, relatar o que fez em um final de semana.
• Sempre que possível, use o lúdico e a novidade. “Contar segredos no pé do ouvido” sempre aguça a curiosidade e garante a atenção do portador.
• Para que haja uma boa memorização, use dicas, macetes, lembretes, despertador e músicas cujas letras referem-se ao tema da aprendizagem.
• Quando perceber o portador se dispensando, aproxime-se dele, toque-o nos ombros, olhe-o nos olhos, altere seu tom de voz variando entre o grave e o agudo, mude sua expressão facial e gestos.
• Evite corrigir a falta de atenção do portador em voz alta diante de outras pessoas, pois ele poderá se sentir humilhado e reagir de forma mais distante ou mesmo agressiva.
• Na sala de aula, o portador deve senta-se próximo à professora, para que esta possa destinar-se a atenção necessária sem causar-lhe constrangimento ou despertar ciúmes no restante da turma.
• Evite colocar o portador perto de janelas ou portas, pois ele pode ser facilmente distraído por estímulos externos.
• Incentivos e reforços positivos do tipo: uma piscadinha, um tapinha nas costas ou um sinal de “jóia” com a mão, são sempre bem vindos e aumentam a motivação para continuar as atividades.
• Incentive-o a praticar esportes individuais ou coletivos para que entre em contato com novas regras, gaste bastante energia e possa se integrar com outras pessoas.
É IMPORTANTE LEMBRAR que os portadores de TDA/H são normalmente pessoas muito criativas e inteligentes. Quando cuidados por pessoas capacitadas, certamente se tornarão indivíduos mais realizados e felizes.
(FONTE: Distraído e a 1000 por hora, de Simone Sena e Orestes Neto)